domingo, 9 de junho de 2013

Música como terapia para 3ª Idade



A musicoterapia na terceira idade se apresenta como uma terapia auto-expressiva de grande atuação em diferentes contextos e diversas enfermidades, tanto no aspecto preventivo social, como na reabilitação. A música atua como intermediadora na relação terapeuta-cliente, visando à melhoria da qualidade de vida, estimulando as ações físicas, sensório/perceptivas, psicológicas e sociais do indivíduo. 

As investigações sobre os efeitos biológicos do som e da música no ser humano mostram que: 


a) Conforme o ritmo, aumenta ou diminui a energia muscular; 

b) Acelera a respiração ou altera sua regularidade; 

c) Produz efeito marcado, porém variável na pulsação, na pressão sanguínea; 

d) Diminui o impacto dos estímulos sensoriais de diferentes modos; 

e) Reduz ou retarda a fadiga; 

f) Aumenta a atividade voluntária (atividades que temos controle: psicomotoras); 

g) Provoca mudanças nos traçados elétricos do organismo; 

h) Provoca mudanças no metabolismo e na biossíntese de vários processos enzimáticos.

A respeito dos efeitos na música na estimulação cerebral, a musicoterapia é bastante útil para desenvolver a inteligência e para estimular funções cognitivas e na manutenção das capacidades de memória, percepção, atenção, concentração e linguagem.

Existem regiões no cérebro do ser humano compostas por células especializadas destinadas a memorizar somente sons com determinados ritmos, outras, são destinadas a memorizar diferentes timbres de som, ou então células que têm a função de armazenar somente a linha melódica de uma música e o conjunto desses grupos celulares, compõe a memória sonora. 

É importante lembrar que os estímulos musicais interferem de forma única em cada ser humano, embora a música seja uma linguagem universal.



Fonte: Vya Estelar 

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